as conturbadas eleições, indesejadas por grande parte da comunidade internacional, decorreram, ontem, em Honduras. Dados oficiais revelam abstenção inferior a 40 por cento
as conturbadas eleições, indesejadas por grande parte da comunidade internacional, decorreram, ontem, em Honduras. Dados oficiais revelam abstenção inferior a 40 por centoPorfírio Lobo é o vencedor das eleições presidenciais em Honduras. O candidato já declarou vitória, sendo que o apuramento de 61 por cento das mesas, já lhe atribuía 55,9 por cento dos votos. O concorrente do partido Liberal, Elvin Santos, também já reconheceu a derrota. Roberto Micheletti, dirigente golpista,garantiu que entregaria o poder ao vencedor sem resistência.
O futuro presidente prometeu um governo de integração e de diálogo. Sem temor a ameaças, sem se deixar levar por presságios negros, hoje Honduras decidiu seu próprio futuro para terminar de uma vez por todas a crise que tanto nos afectou e prejudicou os mais necessitados, afirmou, segundo o jornal brasileiro Globo.
Confrontos entre simpatizantes de Manuel Zelaya, presidente deposto, e a polícia resultaram em uma morte e trinta detenções. Há ainda relatos de eleitores que se dirigiram às urnas para dizerem que não iriam votar – manifestações anti-eleitorais, tal como apelou Zelaya no período pré-eleitoral. Os dados divulgados sobre o nível de abstenção diferem muito: orgãos oficiais apontam para uma taxa de participação de 61,3 por cento, ao contrário dos 70 por cento de abstenção, avançados pela Frente de Resistência ao Golpe de Estado. Manuel Zelaya vai mais longe e denuncia fraude eleitoral.