Basta abrir a torneira e sai água potável. O gesto é tão simples que muitos não se dão conta que, na Guiné-Bissau, a rotina de ter acesso a água é uma maratona
Basta abrir a torneira e sai água potável. O gesto é tão simples que muitos não se dão conta que, na Guiné-Bissau, a rotina de ter acesso a água é uma maratonaMaria Buinen, vive na região de São Domingos, na Guiné-Bissau. a 6 de Dezembro vai participar, na Maratona de Lisboa, onde caminhará 42 quilómetros. Uma distância que pretende simbolizar o esforço das mulheres que percorrem a distância equivalente a uma maratona para terem acesso às coisas mais básicas da vida, como a água potável.
a iniciativa é da Organização Não Governamental VIDa (Voluntariado Internacional para o Desenvolvimento africano) que lança, simbolicamente, o projecto 42 quilómetros, 195 metros e milhares de vidas. O objectivo é angariar fundos que se destinam a transformar a vida das pessoas na região de São Domingos, com a abertura de furos artesianos.
No dia seguinte à Maratona arranca a campanha nacional, que convida as pessoas a contribuírem, em qualquer loja Lidl, através da aquisição de uma garrafa do Projecto VIVa, no valor de um euro.