Práticas “cruéis, desumanas e degradantes” têm ocorrido nos meses mais recentes. Situação foi condenada por responsável dos direitos humanos
Práticas “cruéis, desumanas e degradantes” têm ocorrido nos meses mais recentes. Situação foi condenada por responsável dos direitos humanosUma série de apedrejamentos que têm ocorrido na Somália foram condenados esta sexta-feira por um perito independente das Nações Unidas para os Direitos Humanos, que pediu o fim urgente de tais práticas cruéis, desumanas e degradantes.
Shamsul Bari disse que estes apedrejamentos públicos, as flagelações e execuções sumárias têm sido realizadas por grupos islamistas armados, no centro e Sul da Somália. O responsável destacou a deterioração da situação dos direitos humanos no país, dilacerado por uma guerra fratricida, que implodiu as estruturas estatais desde 1991, e onde as forças do governo têm lutado nos últimos meses contra milicianos islamistas do al-Shabaab e Hisb-ul.
O perito independente sobre a situação dos direitos humanos na Somália contou que, ao abrigo da interpretação da lei islâmica pelo al-Shabaab, qualquer um que já tenha sido casado – até mesmo um divorciado – e mantenha uma relação está sujeito a ser considerado culpado de adultério e punido por apedrejamento.