Nos tempos que correm e devido às exigências do dia-a-dia, não é fácil encontrar disponibilidade de tempo para trabalhar em favor do próximo, mas é nosso dever de cristãos fazê-lo
Nos tempos que correm e devido às exigências do dia-a-dia, não é fácil encontrar disponibilidade de tempo para trabalhar em favor do próximo, mas é nosso dever de cristãos fazê-loO tempo de vida que recebemos é a única coisa que nos foi ofertada sem custar um cêntimo. O Criador ao conceder-nos o dom da vida não impôs limitações, embora tenhamos o dever de O reconhecer, mas até nisso nos deu a liberdade de opção.
O voluntariado não é mais que um conjunto de acções de interesse social e comunitário, realizadas de forma desinteressada por pessoas, no âmbito de projectos, programas e outras formas de intervenção ao serviço dos indivíduos, das famílias e da comunidade, desenvolvidos sem fins lucrativos por entidades públicas ou privadas.
Cada um de nós pode fazer voluntariado o tempo que desejar nas mais diversas áreas, quer individual ou colectivamente. Há muitas organizações de nível local, nacional e até internacional a que podemos aderir e dispensar um pouco do nosso tempo. Instituições, sobretudo de Solidariedade social, que necessitam do nosso apoio, quer sejam ligadas à Igreja ou não, e que apoiam crianças ou adultos, na pobreza ou na saúde, na educação ou no desporto, no ambiente ou na cultura, etc.
Dar um pouco do nosso tempo aos outros é algo de muito nobre e pode constituir uma dádiva inestimável para aqueles que dele usufruem, mas é também extremamente gratificante para quem o disponibiliza.
Quantas vezes reconhecemos que devíamos ajudar as pessoas ou instituições, mas os nossos recursos monetários são escassos, porventura até não chegam para viver com dignidade, mas mesmo assim ainda dispomos de algo que pode ser precioso para os outros: um pouco do nosso tempo.
Estamos a falar de um voluntariado feito através de organizações ou instituições, que é o mais aconselhável, e que também existem a nível local, como associações, especialmente aquelas que são inspiradas no campo da solidariedade.
Contudo, também podemos fazer outro tipo de voluntariado: o trabalho individual em favor de pessoas com carências que sejam do nosso conhecimento.
Podemos traçar os nossos próprios objectivos pessoais, como por exemplo: visitar um idoso na sua residência que vive só, algum doente em casa ou no hospital; fazer as compras a pessoas que não podem sair de casa; ajudar alguém nas pequenas tarefas domésticas; sorrir e ser simpático para outra pessoa que esteja a passar momentos difíceis; ser um bom ouvido, tantas pessoas que apenas precisam de um ouvido amigo.
Enfim, há tantas formas de trabalhar em prole dos outros, coisas simples de fazer e a que podemos chamar voluntariado ou outro nome, o que interessa é a acção.
Mas mais importante que tudo o resto, ao fazer isso, faça-o por amor. Não há nada mais poderoso e reconfortante de que o amor, especialmente quando é genuinamente dirigido a outra pessoa.
Deixe transparecer simpatia, carinho, um sorriso, dê um abraço ou um beijo, exprima o seu amor a quem se dirige, pois isso é muito mais importante do que alguma vez imaginou.