Parlamentar do Grande Partido Nacional, no governo, apresentou uma proposta de lei. a ser aprovada, dará acesso aos serviços médicos às imigrantes ilegais
Parlamentar do Grande Partido Nacional, no governo, apresentou uma proposta de lei. a ser aprovada, dará acesso aos serviços médicos às imigrantes ilegais a Coreia deve garantir um certo nível de serviço médico às emigrantes grávidas, afirma Hong Il-pyo, mesmo que se encontrem em situação ilegal no país. O parlamentar propõe também a revisão da actual lei sobre pagamentos dos serviços médicos, de modo a incluir benefícios especiais às imigrantes ilegais. São cerca de 70 mil as imigrantes ilegais a quem é negado qualquer acesso ao sistema judicial, legal e sanitário. Calcula-se que cerca de 91 por cento já deram à luz. Muitas mulheres imigrantes necessitam de tratamento médico urgente, como tal a nação tem o dever de as ajudar.
Hong Il-pyo faz questão de recordar que em 1983 a Coreia rectificou a Convenção das Nações Unidas. O documento apela à eliminação de todas as formas de discriminação contras as mulheres. Embora a revisão da actual lei não especifique o tipo de serviços médicos que devam ser oferecidos às mulheres emigrantes, o novo texto insiste que estas mulheres possam usufruir dos serviços médicos.
É importante que o sector privado não só apoie esta revisão, afirma o parlamentar, como participe activamente na ajuda às mulheres imigrantes. a situação de ilegalidade leva a que as imigrantes não queiram receber apoio do estado por temerem o repatriamento. Hong Il-pyo faz referência a países onde esta proposta é já prática corrente, como França, Portugal, Reino Unido e Itália. São países que dão apoio médico às imigrantes, independentemente do seu estatuto legal.