apesar do interesse manifestado pela segurança global e da ajuda financeira prestada na limpeza de territórios minados, os Estados Unidos mantêm a posição
apesar do interesse manifestado pela segurança global e da ajuda financeira prestada na limpeza de territórios minados, os Estados Unidos mantêm a posiçãoOs Estados Unidos reafirmaram, ontem a sua decisão de não assinarem o tratado internacional de proibição de minas terrestres. O governo norte-americano analisou o acordo, mas preferiu manter a política do ex-presidente, George W. Bush, nessa matéria – informou o porta-voz do departamento de estado, Ian Kelly. O responsável lembrou o apoio dos Estados Unidos a projectos humanitários que ajudam as vítimas a recuperar. Desde 1993, disponibilizou 1,5 bilhões de dólares para limpar campos minados, em países afectados como a Colômbia.
Contudo, o país não deixa de estar interessado na segurança global. Um grupo de especialistas participará no encontro sobre minas que decorre na Colômbia, na próxima semana. O governo tinha sido convidado, no início do ano, pelo presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, a estar presente na conferência para a revisão da Convenção de Ottawa.
Em 1997, mais de 150 países ratificaram o tratado de Otawa – Convenção sobre a Proibição do Uso, armazenamento, Produção e Transferência de Minas antipessoal e sobre a sua Destruição. Todos os membros da Organização do Tratado do atlântico Norte assinaram o tratado, à excepção dos Estados Unidos. Entrou em vigor a 1 de Março de 1999. Desde então, já foram destruídas 44 milhões de minas, mas elas ainda existem em 70 países.