Mais de 50 por cento das mulheres da américa Latina e das Caraí­bas já foi vítima da violência, adianta o Instituto Internacional de Pesquisas e Capacitação das Nações Unidas para a Promoção da Mulher
Mais de 50 por cento das mulheres da américa Latina e das Caraí­bas já foi vítima da violência, adianta o Instituto Internacional de Pesquisas e Capacitação das Nações Unidas para a Promoção da Mulher a américa Latina e as Caraíbas são lugares perigosos para as mulheres, já que mais da metade das mulheres da região foram alvo de agressões. Os números fazem parte de um estudo divulgado pelo INSTRaW (na sigla em inglês) e que revela que, na Bolívia, 52. 3 por cento das mulheres, com idades entre os 15 e os 49 anos já foram vítimas de actos violentos cometidos pelos companheiros.
No Peru, 68 por cento das mulheres já sofreram violência emocional. O quadro fica mais negro quando se verifica que no o Haiti, 17 por cento das mulheres já foram alvo de violência sexual. Na República Dominicana, o estudo estima que 24. 8 por cento das mulheres que vivem em áreas urbanas e 21. 9 por cento das de áreas rurais foram agredidas fisicamente durante algum período de sua vida, embora as denúncias não sejam feitas na prática.
as mulheres e as meninas são especialmente vulneráveis às diferentes ameaças contra a segurança, pode ler-se no documento divulgado a propósito do Dia internacional para a eliminação da violência contra a mulher, que se assinala a 25 de Novembro. Uma maior segurança para as mulheres depende da criação de um círculo de protecção dentro de seus lares, assim como a defesa contra a violência e o assédio sexual em locais públicos e no ambiente de trabalho.
Em 1999, a Organização das Nações Unidas designou, oficialmente, o 25 de Novembro como Dia internacional para a eliminação da violência contra a mulher. Os defensores dos direitos das mulheres já tinham estabelecido, em 1981, o 25 de Novembro como o dia contra a violência. a data relembrara o assassinato das irmãs Mirabal, activistas políticas da República Dominicana, a mando do ditador dominicano Rafael Trujilo, no dia 25 de Novembro de 1960.