Comunidades solidárias propõem adopções à distância para combater a fome, do corpo e do Espírito. O projecto fomenta relações interculturais e mostra que o dinheiro não soluciona tudo
Comunidades solidárias propõem adopções à distância para combater a fome, do corpo e do Espírito. O projecto fomenta relações interculturais e mostra que o dinheiro não soluciona tudo a fome do mundo vai muito além da falta de alimentos que afecta um bilhão e 20 milhões de pessoas. É o que provam comunidades solidárias. Se nos países pobres, em particular em África, a insegurança alimentar é um dos principais problemas; nos paísesricos a fome já é outra. Em nações desenvolvidas, reina a depressão e solidão. O dinheiro é indispensável, mas não resolve tudo. O verdadeiro desenvolvimento do mundo, em qualquer ponto, depende sim da libertação do próprio ser humano, da valorização das suas capacidades inatas – defende uma associação de solidariedade italiana, citada pela agência Fides. Exige-se umanova cultura de vida, com mais respeito pelo Homem. Porém, estes pontos não constam na agenda política dos dirigentes internacionais.
Uma associação de fiéis, Itália Solidária – Mundo Solidário, propõe a adopção à distância para quebrar o ciclo da fome, quer física quer espiritual. a acção estabelece uma ligação entre pessoas de culturas diferentes. Trata-se de um empréstimo solidário. O dinheiro devoluntários doadores é dividido em pequenos empréstimos, distribuídos a famílias necessitadas. Os beneficiários, por sua vez, em vez de devolverem o dinheiro, comprometem-se em ajudar outras pessoas desfavorecidas, dando continuidade à acção. Já existem comunidades solidárias na Índia a adoptar crianças africanas ou sul-americanas.