Os missionários da Consolata e a associação de moradores do bairro do Zambujal esforçam-se diariamente para dar força à população. ainda há “um longo caminho a percorrer”
Os missionários da Consolata e a associação de moradores do bairro do Zambujal esforçam-se diariamente para dar força à população. ainda há “um longo caminho a percorrer”Felicidade Nunes, fundadora da Partilha’, considera ser necessário trabalhar mais os jovens, em particular os adolescentes com mais de 13, 14 anos. No bairro falta uma pessoa que motive os jovens, que puxe por eles. E de um espaço onde se possam reunir, onde se possa transmitir-lhes o gosto pelo trabalho, explica. a presidente da associaçãoafirma que o Bairro do Zambujal ainda regista uma elevada taxa de toxicodependência e marginalidade entre os jovens, alguns com processos judiciais. Lamenta a falta de iniciativa das pessoas, apesar de aderirem às actividades propostas.
Victor Monteiro conhece bem a realidade do Zambujal. Integra a organização da Festa do Padroeiro’, há já alguns anos. Concorda com Felicidade Nunes, ao apontar a delinquência juvenil, droga, pobreza como os grandes problemas que ainda afectam o bairro. apesar de haver um longo caminho a percorrer, mantêm-se confiante: Com o esforço e o empenho de pessoas que realmente querem melhorar esta comunidade, iremos conseguir tornar o Zambujal num bairro onde a paz, o amor e o respeito pela diferença façam parte do dia-a-dia. Cita Rousseau: É considerado mais feliz, aquele que fizer o maior número de felizes.