« a Partilha» é o nome da associação fundada e dirigida por uma moradora do bairro do Zambujal. «as portas estão abertas a quem precisar», diz Felicidade Nunes
« a Partilha» é o nome da associação fundada e dirigida por uma moradora do bairro do Zambujal. «as portas estão abertas a quem precisar», diz Felicidade NunesO Bairro do Zambujal conta, desde abril de 2004, com uma associação de moradores que tem actuado com êxito. Luta por conseguir melhorias numa zona problemática de Lisboa. a presidente, Felicidade Nunes, explica: O Bairro precisava de alguém que lhe desse alguma atenção. Os problemas sociais existentes e também o contacto com os moradores, levaram-na a pensar em formar uma associação, para ajudar as pessoas.
a associação trabalha junto dos idosos e crianças para as quais tem uma ludoteca, a funcionar diariamente. ajuda os jovens a inserirem-se no mercado de trabalho e está atenta às dificuldades dos imigrantes. Desenvolve actividades no campo das artes, entre as quais a dança. Felicidade Nunes afirma que as portas estão abertas a quem precisar de ajuda. Diz não fazer diferença entre sócios e não sócios.
a presidente elogia o trabalho dos missionários da Consolata, presentes no bairro. O trabalho deles é bastante importante. Têm dado muito apoio à comunidade!, considera. Uma grande lição de vida, o envolvimento de todas as pessoas, recorda sobre a festa do padroeiro.
a associação trouxe união ao bairroconsiderado problemático. as pessoas vêm quando precisam e quando não precisam, avança a responsável. Sandra Oliveira, habitante há 27 anos no Zambujal, reforça: O Bairro ficou mais sossegado. Conta com 207 sócios, porém, a maioria não pagam as cotas. a falta de meios financeiros é a principal dificuldade da instituição. Felicidade Nunes é obrigada a recorrer com frequência aos seus próprios recursos para poder prosseguir com os trabalhos da associação.