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a toalha foi atirada ao chão. O mundo não consegue reduzir para metade a pobreza e a fome até 2015. E a erradicação total de um mundo sem famintos será quando forOs Objectivos do Milénio não serão alcançados: a toalha foi lançada ao chão na Cimeira sobre Segurança alimentar, que decorre em Roma, com a FaO, a Organização para a agricultura e alimentação, a reconhecer que reduzir a pobreza e a fome para metade até 2015 será impossível. E a vontade da FaO em erradicar totalmente a fome até 2025 fica apenas inscrita com o compromisso para desenvolver acções para de modo sustentado erradicar a fome o mais cedo possível.
Os três dias do encontro promovido pelas Nações Unidas iniciaram-se assim sob o signo do falhanço. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, lançou o alerta de que, só neste dia, mais de 17 mil crianças morreram de fome – uma a cada cinco segundos, seis milhões por ano – mesmo que o planeta tenha comida mais do que suficiente para todos.
Hoje, mais de mil milhões de pessoas passam fome, disse Ki-moon aos dirigentes ali reunidos, pedindo uma intervenção imediata para soluções a prazo, um dia depois de ele próprio ter jejuado por 24 horas em solidariedade com todos este milhões. Não foi fácil. Mas, para muitas pessoas, é uma realidade diária.
Ki-moon estabeleceu um completo e abrangente pacote de medidas para combater o flagelo, gravemente exacerbado pelas mudanças climáticas e o crescimento da população.