«Torna-se prioritário olhar para a Educação e reconhecê-la como elemento estruturante da sociedade portuguesa, comportando responsabilidades tanto ao nível social como para a Igreja»
«Torna-se prioritário olhar para a Educação e reconhecê-la como elemento estruturante da sociedade portuguesa, comportando responsabilidades tanto ao nível social como para a Igreja»No discurso de abertura da assembleia Plenária da CEP, Jorge Ortiga sublinhou que a Educação apela a acções que favorecem o desenvolvimento intelectual, afectivo, espiritual, físico e moral da pessoa humana, tendo sempre como objectivo a tomada de consciência da própria pessoa e o autodomínio.
a Igreja defende um projecto onde se fomentem os valores. Por isso admite que algumas coordenadas do ensino em Portugal inquietam os bispos. Muitos já o refeririam e não se pode esquecer: a crise está na ausência de valores, referiu o afirmou o presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, advertindo que, embora possa parecer que temos uma sociedade de progresso e verdadeiramente desenvolvida, o actual momento desmente-o e o futuro irá reservar-nos algumas surpresas.
Importa ter a coragem de o repensar e não adoptar soluções parciais ao sabor dos ventos e conveniências, assinalou o arcebispo primaz de Braga. Para além da necessária pluralidade e qualidade de oferta educativa, é também imprescindível sensibilizar as famílias, para que sejam capazes de interpretar a sua missão. Em muitos casos, podem ser necessários gestos e atitudes frontais, manifestando um justo inconformismo cívico, a fim de que seja respeitada a liberdade sobre a educação dos filhos, referiu no início da 173. a assembleia plenária da CEP.