Um artista africano, de renome internacional, defende a originalidade e funcionalidade das obras de arte. as suas criações integram todas uma mensagem de paz
Um artista africano, de renome internacional, defende a originalidade e funcionalidade das obras de arte. as suas criações integram todas uma mensagem de pazPaul ahyi foi nomeado artista da paz pela UNESCO (órgão das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura), em Setembro. Formado em Belas artes, ‘criou’ nas mais diversas áreas, desde a confecção de jóias à pintura ou escultura. as inúmeras obras deste homem de 79 anos encontram-se espalhadas pelo mundo. O autor tenta passar uma mensagem de paz em todas elas. Considera a arte funcional,tendo queservir algo. Inspira-se no mundo que o rodeia, vendo e ouvindo os outros.
Em entrevista ao jornal afrik.com, admite não saber quantas obras elaborou. Desde a infância, sempre arquitectou muita coisa que, hoje em dia, poderia ser encarada como uma obra de arte. Defende a originalidade: a arte alimenta o homem, portanto deve ser tomada do lado certo, evitar o plágio. as suas obras são bem aceites pelos togoleses. Paul ahyi surpreende-se até pela percepção de algumas pessoas, sem a mínima formação artística. Muitas vezes, para meu espanto, o simples cidadão interpreta melhor [as obras] do que aquele que possui grandes estudos, pois consegue captar a essência, afirma.
além da observação generalizada do que o rodeia, ovencedor do prémio da UNESCO para2009 baseou a sua aprendizagem no estudo de outras civilizações. O Egipto antigo, os astecas, ou a grande Muralha da China serviram-lhe de inspiração. Entre muitas outras coisas, o artista realizou uma grande escultura para o Vaticano; outra para a Coreia do Norte. Decorou ainda a fachada de um hotel no Togo e o Banco Central dos Estados da África do Oeste.