a acção Católica Portuguesa nasceu em 1933, pela mão do cardeal Manuel GonçAlves Cerejeira e incentivo do Papa Pio XI
a acção Católica Portuguesa nasceu em 1933, pela mão do cardeal Manuel GonçAlves Cerejeira e incentivo do Papa Pio XI a acção Católica não sofre crise de morte. Mas não pode quedar-se a contemplar, nostálgica, os méritos do passado e a olhar, de modo crítico e desconfiado, os novos movimentos laicais, que o Espírito vai suscitando na Igreja, escreve o bispo emérito de aveiro, num artigo para a Ecclesia, por ocasião das bodas de diamante do movimento.
antónio Marcelino considera-a uma grande escola que, ao longo dos anos, gerou cristãos militantes, acordou comunidades adormecidas e redimiu omissões pastorais graves. Há 75 anos, uma carta do Papa Pio XI ao Cardeal Cerejeira permitia o lançamento oficial da acção Católica Portuguesa.
O objectivo era estimular a participação dos leigos católicos na sociedade, a partir do método Ver, julgar e agir. a 16 de Novembro de 1933 torna-se organização nacional, cobrindo todas as dioceses do país e dando origem a 20 movimentos especializados, organizados por sexo e idade e segundo os meios sociais da época – agrário, escolar, independente, operário e universitário.
Hoje, a acção Católica Portuguesa (aCP) está numa fase de auto-exame, à procura de um lugar na sociedade actual. No encontro que decorre no Porto, este fim-de-semana, em que serão comemorados os 75 anos do movimento, a reflexão do passado, presente e, sobretudo do futuro, serão pontos de análise.