«Se for preciso darei a minha vida, mas não vou parar com o meu trabalho» diz, Geralda da Fonseca. a religiosa trabalha com os Sem Terra em Minas Gerais
«Se for preciso darei a minha vida, mas não vou parar com o meu trabalho» diz, Geralda da Fonseca. a religiosa trabalha com os Sem Terra em Minas GeraisEm entrevista à rádio brasileira CBN, a religiosa denuncia que, além dela, outros militantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra) têm sido ameaçados de morte. a freira dominicana trabalha há 17 anos no Vale do Jequitinhonha na evangelização e conscientização política. a defesa da reforma agrária na região, pelo que tem recebido várias ameaças de morte por telefone.
a freira, conhecida como irmã Geraldinha, está a residir, de momento, numa casa da Comissão Pastoral da Terra (CPT) em Belo Horizonte. Ela afirma que já apresentou queixa e pretende levar a tribunal o caso. as ameaças tem-se intensificado, mas a religiosa tem intenção de retomar o trabalho, não obstante corra o risco de ser morta. Estou em busca de justiça para continuarmos a nossa luta de libertação pela reforma agrária. Que o povo possa adquirir seu pedaço de terra e trabalhar feliz.
Em nota divulgada recentemente sobre o assunto, a CPT denunciou as cobardes ameaças de morte à Irmã Geraldinha. a mesma nota exige que o Estado brasileiro assegure a ela e a todos [] os meios necessários para que lhes seja garantido o direito fundamental à vida e à integridade física e moral. a polícia garantiu à jornalista da rádio CBN que está a indagar sobre os conflitos na região. Em caso de confrontos poderá reforçar o policiamento e localizar o autor das ameaças à religiosa.