a jovem continua retida no Irão. aguarda pelo julgamento na embaixada francesa. a França recusou a última proposta para a sua libertação, mas quer ver assegurada a libertação sob caução
a jovem continua retida no Irão. aguarda pelo julgamento na embaixada francesa. a França recusou a última proposta para a sua libertação, mas quer ver assegurada a libertação sob caução a embaixada francesa em Teerão comprometeu-se, numa carta direccionadaaoministério dos negócios estrangeiros iraniano, em apresentar Clotilde Reiss ao tribunal sempre que necessário. Contudo, exige uma garantia escrita de que a libertação sob caução da investigadora não será posta em causa, ao longo de todo o processo judicial. até ter essa segurança, a jovem francesa permanecerá na embaixada, onde tem estado desde que foi libertada.
Em fins de Outubro, depois de uma viagem realizada ao Irão, o presidente senegalês anunciava uma hipótese de negociação. abdoulaye Wade informou as autoridades francesas que Teerão [capital do Irão] aceitaria libertar a francesa, se dois reclusos iranianos saíssem de prisão. Um deles foi condenado, em 1994, pelo assassínio do ex-primeiro ministro iraniano, Chapour Bakhtiar. a proposta foi recusada e fortemente criticada pelo governo francês. O ministro dos negócios estrangeiros francês considerou-a escandalosa e inconcebível num estado de direito. Bernard Kouchner alegou que a recém-licenciada não cometeu nenhum crime. Pouco mais fez do que tirar umas fotos no meio de uma multidão de pessoas.
Clotilde Reiss foi libertada sob caução em meados de agosto, com a condição de aguardar pelo julgamento na embaixada francesa, em Teerão. Estava detida numa prisão da capital iraniana desde 1 de Julho. a jovem de 24 anos é acusada de espionagem e participação activa nas manifestações pós-eleitorais. Recorda-se que a reeleição do presidente Mahmoud ahmadinejad levantou uma forte onda de protestos entre a população iraniana. Vários jornalistas acabaram detidos.