saíram do seu país, para fugir à violência étnica em 1972. Só agora estão de volta à sua terra natal – 400 fecharam o repatriamento de mais de 53 mil refugiados
saíram do seu país, para fugir à violência étnica em 1972. Só agora estão de volta à sua terra natal – 400 fecharam o repatriamento de mais de 53 mil refugiadosTrinta e sete anos depois eles regressam a casa, colocando um ponto final na mais longa saga de refugiados do mundo: a ONU anunciou que cerca de 400 cidadãos do Burundi deixaram esta sexta-feira a Tanzânia para o regresso à sua terra natal, o país da África central, de onde tinham saído em 1972.
Estão a viajar de comboio a partir da mesma estação ferroviária onde chegaram há 37 anos, quando fugiram da erupção de violência étnica que custou a vida a cerca de 200 mil civis no Burundi, relatou o porta-voz do alto Comissariado da ONU para os Refugiados (aCNUR), andrej Mahecic.
Desde Março de 2008 que o aCNUR tem ajudado os 53. 500 refugiados do Burundi – dos denominados acampamentos antigos – no seu repatriamento, ao abrigo de um programa conjunto com o Governo da Tanzânia, que também viu alguns dos 162. 000 refugiados de 1972 a optarem por requerer a cidadania no país anfitrião, onde já viviam há quase quatro décadas.