a partir de terça-feira, 3 de Novembro, 10 cidades portuguesas entram na Marcha Mundial pela Paz e a Não-Violência. é um apelo que está a percorrer 103 países
a partir de terça-feira, 3 de Novembro, 10 cidades portuguesas entram na Marcha Mundial pela Paz e a Não-Violência. é um apelo que está a percorrer 103 paísesO percurso português tem início em Valença do Minho, seguindo para Viana do Castelo, Braga, Famalicão, Porto, aveiro, Vouzela, Viseu, Coimbra, Tavira e Lisboa. Portugal é o país onde a marcha atravessará mais cidades, revelou o coordenador da Rota Galiza-Portugal, Emílio Rubio. O principal objectivo é reivindicar o desmantelamento do armamento nuclear , adiantou o coordenador. O arsenal nuclear está a aumentar e ao mesmo tempo há cada vez mais grupos fora de controlo que podem ter acesso a essas armas.
a marcha apela à mobilização de todos os cidadãos. Nas diferentes cidades estão previstas diferentes iniciativas desportivas, culturais ou artísticas. Mas haverá um denominador comum na passagem pelas cidades: um desfile simbólico de um ou dois quilómetros, informa a agência Lusa. Nessa ocasião serão entregues três documentos: um manifesto sob a forma de uma Carta aberta de um cidadão aos poderosos do mundo, uma carta da associação de Prémios Nobel da Paz e outra da associação Mayors for Peace, liderada pelo presidente da câmara de Hiroxima.
a vila de Vouzela tem uma iniciativa própria. Vai acolher um parque de estudo e reflexão para criar um espaço inspirado nos valores da Marcha Mundial. De acordo com um comunicado da organização, o parque pretende ser um ponto de encontro e intercâmbio sobre os valores da Paz e a da Não-Violência.
Esta é a primeira marcha mundial, que vai percorrer todo o planeta. Teve o seu início na Nova Zelândia, a 2 de Outubro, e terminará junto à cordilheira dos andes, em Punta de Vacas, na argentina, a 2 de Janeiro de 2010. Conta com a adesão de notáveis internacionais e portugueses como Mário Soares, Siza Vieira e José Saramago, em Portugal, os prémios Nobel da Paz Desmond Tutu e José Ramos-Horta, o cineasta Pedro almodóvar, o músico Lou Reed, o actor Viggo Mortensen, o escritor Mia Couto ou o Dalai Lama.