Ki-moon elogiou o povo guineense por ter realizado eleições presidenciais de forma “pacífica e bem organizada”. Mas há escolhos a ultrapassar
Ki-moon elogiou o povo guineense por ter realizado eleições presidenciais de forma “pacífica e bem organizada”. Mas há escolhos a ultrapassarUm optimismo cauteloso sobre o progresso da democracia na Guiné-Bissau. É esta a expressão utilizada pelo secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, para caracterizar a situação no país, depois de uma série de assassinatos políticos, no início deste ano, que ameaçava a estabilidade de um dois mais pobres países da África ocidental.
No seu último relatório sobre o país, dirigido ao Conselho de Segurança e divulgado esta quinta-feira, Ki-moon elogiou o povo guineense por ter realizado as eleições presidenciais em Junho e Julho, de forma pacífica e bem organizada, quando Malam Bacai Sanhá ganhou uma segunda volta contra Mohamed Kumba Yalá.
Mas Ki-moon notou que a elevada taxa de abstenção registada entre os eleitores deve obrigar os líderes políticos da Guiné-Bissau a promoverem o diálogo e a responsabilização perante os seus constituintes, para reforçarem a democracia e reconquistarem a confiança dos cidadãos.