Encerrado o Sínodo, inicia-se agora uma segunda etapa: dar respostas aos desafios. Colocar África em pé de igualdade nas mesas de negociações é prioritário
Encerrado o Sínodo, inicia-se agora uma segunda etapa: dar respostas aos desafios. Colocar África em pé de igualdade nas mesas de negociações é prioritárioDepois desta II assembleia especial do sínodo dos bispos para a África, a má consciência do mundo poderia ter perdido todos os seus álibis, declara antónio Pinheiro, à Fátima Missionária. Para o chefe de redacção dos programas de língua portuguesa da Rádio Vaticano, as intervenções mostraram a urgência de colocar África em pé de igualdade,nas mesas onde se delineiam as estratégias para o planeta. O continente e os seus habitantes são essenciais ao desenvolvimento domundo – considera.
Os padres sinodais assumiram uma postura realista e directa na denúncia dos problemas que travam o desenvolvimento africano e da responsabilidade do ocidente. Os bispos reivindicaram dignidade para todo o povo africano, defendendo que o progresso começa nos direitos humanos. Pediram mais Evangelho, vivido em profundidade, para tornar a Igreja católica uma condição indispensável para ser sal da terra e luz do continente.
O sínodo terminou e o melhor começa agora com as respostas aos desafios: canalizar a riqueza do trabalho destas três semanas aqui em Roma, em respostas práticas, explica antónio Pinheiro.como ser, verdadeiramente, força espiritual propulsiva de um progresso de desenvolvimento integral na paz?. Este é uma das questõesàs quais aIgreja católica em África deverá responder.