Popular entre a população; acusado de censurar os orgãos de comunicação social por organizações de jornalistas. O dirigente da Tunísia de 73 anos mantêm-se no cargo
Popular entre a população; acusado de censurar os orgãos de comunicação social por organizações de jornalistas. O dirigente da Tunísia de 73 anos mantêm-se no cargoO presidente tunisino foi reeleito, a 25 de Outubro [ontem], com 89, 62 por cento dos votos,segundoo ministério do interior do país. Benali passa assim para o seu quinto mandato. Observadores duvidam dos resultados devido à fraca adesão verificada no local, em contraste com a taxa de participação de 84 por cento, divulgada pelo órgão. Se a vitória já era esperada, o decorrer da campanha eleitoral não deixou de merecer fortes críticas.
Parte da oposição – os candidatos independentes – foram afastados do escrutínio com base na legislação eleitoral, acusada de somente deixar concorrer falsos opositores. Desta forma, Mustapha Bem Jaafar [fundador da liga tunisina para os direitos do homem] e ahmed Nejib Chebbi não puderam apresentar-se às eleições. De acordo com o jornal afrik.com,o presidente é acusado de restrições à liberdade de imprensa,em particular sobrea informação e mediatização dos seus opositores. Uma campanha impossível para os media da oposição, considerou um responsável dos Repórteres Sem Fronteira. Jean-François Julliard denuncia diversas situações de censura, intimidações e ameaças a jornalistas.
Ben ali goza, no entanto, de certa popularidade entre o eleitorado. O homem de 73 anos é admirado por conseguir manter a estabilidade no país. Há quem considere que a falta de liberdade é o preço a pagar. O combate ao desemprego e o aumento dos salários serão asduas prioridadesdeste próximo mandato. a emancipação da mulher na sociedade tunisina também consta na agenda política do líder.