famílias desintegradas, violência, roubos, são algumas das dificuldades que os deslocados têm de suportar. as carências destas pessoas aumentam a cada dia
famílias desintegradas, violência, roubos, são algumas das dificuldades que os deslocados têm de suportar. as carências destas pessoas aumentam a cada diaas milhares de expulsões de angola e da República Democrática doCongoestãoa tornar-se numa crise humanitária, alerta a agência IRIN.com o passar do tempo, as carências dos deslocados vão aumentando e são cada vez mais urgentes as ajudas.comida, medicamentos e estruturas sanitárias faltam a estas populações. Há relatos de roubos, violações, violências contra as pessoas repatriadas. alguns acabaram por ter que mendigar para subsistirem.
Muitos construíram abrigos precários, enquanto esperam por dias melhores. a água é fornecida em condições duvidosas. alastra-se a diarreia, entre as populações. Forçados a sair em poucas horas, tiveram de deixar a família para trás. Casais mistos foram separados à força. Os que tinham nacionalidade congolesa foram impedidos deacompanhar os seus companheiros para angola. Os filhos acabaram repartidos entre pai e mãe.
Segundo a mesma fonte, durante a guerra civil, mais de 100 mil angolanos refugiaram-se na RD Congo. Recorda-se também que milhares de congoleses trabalhavam em angola, muitos de forma ilegal como garimpeiros em minas de diamantes. as vagas de expulsão, embora mais intensas nestes últimos meses, tiveram início em 2003. Desde agosto de 2009, 32 mil angolanos foram repatriados e 18 800 congoleses, expulsos de angola.