O homem deve conhecer-se a si próprio para poder ajudar outro. a fé conduz o homem na sua relação com o mundo e deve tocá-lo no mais profundo de sí­
O homem deve conhecer-se a si próprio para poder ajudar outro. a fé conduz o homem na sua relação com o mundo e deve tocá-lo no mais profundo de sí­Rose Busingye protagonizou uma das intervenções a destacar ontem, 20 de Outubro, no sínodo dos bispos. a presidente do Ponto de Encontro Internacional de Kampala, no Uganda, exprimiu a sua opinião sobre a importância da fé e a condição do homem no mundo, divulgada pela Rádio Vaticana. a fé deve chegar ao lado mais profundo do ser humano -diz a mesma. até ao que é profano, de forma a poder transformá-lo num bem para todos. Ela muda a relação do homem com tudo o que o rodeia: família, política, ambiente, ocupação profissional.
Para a responsável, a construção da justiça, reconciliação e paz começa na construção do próprio homem. ajudar o ser humano a ser ele mesmo. Encara o sínodo como uma oportunidade para descobrir qual a verdadeira dimensão da vida e de todos os problemas do continente africano. Sem a consciência da nossa humanidade não nos podemos ajudar a nós mesmos e nem dar uma ajuda real aos outros, afirmou.
Como exemplo, Rose Busingye recordou o coração solidário de um grupo de gente pobre do Uganda. Eram doentes da Sida que trabalhavam como pedreiros para sobreviver. Contudo, não quiseram deixar de ajudar as populações afectadas por um furacão nos Estados Unidos e as vítimas de um terramoto em Itália. Citou uma bela frase de uma mulher desse grupo: O coração do homem é internacional, não tem raça, nem cor, e comove-se.