é o único ponto que permanece em desacordo entre os dois governos hondurenhos. Sem solução para a crise, não pode haver eleições – defende o presidente legítimo
é o único ponto que permanece em desacordo entre os dois governos hondurenhos. Sem solução para a crise, não pode haver eleições – defende o presidente legítimoO diálogo entre os dois dirigentes de Honduras voltou a estagnar, neste período de acalmia, marcado por uma renovada tentativa de negociação. avistava-se sucesso nas novas conversações. Os representantes de ambas as partes chegaram a anunciar um acordo que respeitasse 95 por cento do acordo de San José, mediado pelo presidente da Costa Rica. Faltava discutir o mais importante: a restituição de Manuel Zelaya, presidente constitucional.
a proposta do governo interino sobre esse últimoponto foi rejeitada, ontem (19 de Outubro), pela comissão de Manuel Zelaya. Segundo a imprensa brasileira, esta foi considerada pouco séria e até ofensiva, por não reconhecer o golpe de estado. a comissão exige maior participação da Organização dos Estados americanos (OEa). Dizsó retomar o diálogo depois de se reunir com a entidade. a OE a não foi bem sucedida nas suas últimas tentativasde alcançar um compromisso de ambas as partes. Defende actualmente que o debate deve ser realizado pelos hondurenhos.
Manuel Zelaya considera que o país não reúne condições para prosseguir com as eleições marcadas para 29 de Novembro. Primeiro devemos regular as condições do país, da restituição do sistema democrático, chamar à concórdia e chamar ao grande diálogo nacional, defende o presidente deposto. Os hondurenhos devem poder participar livremente e escolher um presidente que não será tirado do poder, nem pelas Forças armadas, nem por um grupo político e económico, justifica, citado pelo jornal brasileiro Folha.