«Com base nas decisões tomadas até ao presente será difícil definir o presidente americano como um pacifista integral», lê-se no editorial publicado na primeira página do jornal do Vaticano
«Com base nas decisões tomadas até ao presente será difícil definir o presidente americano como um pacifista integral», lê-se no editorial publicado na primeira página do jornal do Vaticanoas políticas seguidas no Iraque e afeganistão por Obama são criticadas neste texto. Parecem situar-se a meio caminho entre uma fidelidade aos princípios pacifistas proclamados durante a campanha eleitoral e uma política mais realista que alguns definem como uma continuação da guerra de Bush.
a questão da bioética, em particular o aborto, distancia mais o Vaticano do presidente dos Estados Unidos da américa. O jornal sublinha que ao receber o Nobel da Paz, a Madre Teresa de Calcutá teve a coragem (… ) de lembrar que a guerra mais dura e com maior número de vítimas é a prática do aborto, legalizada e facilitada até pelas organizações internacionais, adianta a Lusa.
O Observatore Romano assinala que o prémio Nobel da Paz atribuído a Barack Obama é promissor, adianta logo o título do texto. São reconhecidos os esforços do presidente americano no âmbito do desarmamento nuclear, assim como para obter a paz.