Os líderes religiosos devem preocupar-se em dar resposta às necessidades espirituais do povo africano. as palavras são do patriarca Paulos da Etí­opia, apoiado pelo Papa
Os líderes religiosos devem preocupar-se em dar resposta às necessidades espirituais do povo africano. as palavras são do patriarca Paulos da Etí­opia, apoiado pelo PapaO patriarca ortodoxo etíope, convidado de honra do II Sínodo para África, lembrou os dons que África recebeu de Deus. Muitos e diferentes povos, condições e línguas, num colorido espectro de especial beleza, declarou o patriarca Paulos, ontem, na assembleia sinodal. apontou também para os problemas do continente, sendo dois deles o caos criado pelo extremistas religiosos e as guerras e injustiças existentes em África. Fez um apelo aos líderes religiosos para uma actuação em favor da paz, pela protecção dos mais jovens e pela conservação dos recursos naturais do planeta.
O patriarca deposita grandes esperanças no Sínodo, esperando por orientações e soluções pela amada África. Temos que exercer a nossa peculiar responsabilidade como líderes religiosos e chefes de igrejas: conhecendo e apoiando, quando é o caso, as sugestões que vêm dos nossos povos, ou, pelo contrário, para rejeitá-las quando estão em contradição com o respeito e com o amor pelo Homem, que se radicam no Evangelho, declarou, citado pela Rádio Vaticano.
Salienta as necessidades espirituais dos homens e mulheres africanas, lembrando que os líderes religiosos africanos não se devem preocupar unicamente com a actividade social. Não há que tratar separadamente apostolado e obras sociais, considerou. Bento XVI agradeceu a presença do patriarca e apoiou a sua posição. a proclamação do Evangelho não se pode separar do empenho em construir uma sociedade que se conforme com a vontade de Deus, respeite as bênçãos da sua criação e proteja a dignidade e inocência das crianças,afirmou o Santo Padre.