Os magros progressos não se sobrepõem aos problemas que continuam a afectar as crianças. Questões essas que afectam o desenvolvimento das sociedades – alerta a directora da UNICEF
Os magros progressos não se sobrepõem aos problemas que continuam a afectar as crianças. Questões essas que afectam o desenvolvimento das sociedades – alerta a directora da UNICEF a UNICEF alerta para a preocupante situação da infância no mundo. apesar de algumas melhorias no respeito pelos direitos das crianças, o Fundo das Nações Unidas para a Infância lembra que milhões de menores continuam a ser vítimas de exploração emaus-tratos. É apresentado, hoje no Japão, um relatório pela directora-geral, ann Veneman, sobre o tema Progressos para as Crianças: um Balanço sobre Protecção Infantil. aponta para problemas como o tráfico de pessoas, nomeadamente para fins de exploração sexual, e para a falta de assistência familiar efraco acesso aos cuidados básicos de saúde e educação.
O estudo refere ainda questões como o trabalho infantil e as más condições que os petizes enfrentam. Segundo a Organização Mundial do Trabalho, há mais de 200 milhões de petizes forçados a trabalhar, em todo o mundo. O casamento infantil, que afecta particularmente as jovens africanas, é outra problemática abordada. Uma sociedade não pode progredir quando os seus habitantes mais jovens são forçados a contrair o matrimónio precocemente, trabalham na indústria do sexo ou vêm os seus direitos básicos negados – adverte ann Veneman. Para a directora a compreensão do contexto em que ocorrem estes abusos são uma ajuda preciosa na protecção das crianças.
Entre os progressos notificados, destaca o aumento da idade média para o casamento em três países, embora permanece inferior aos 18 anos. Guiné Conakri, Nepal e Bangladesh são as nações citadas. Entre outras recomendações, a organização pede o reforço dos sistemas de protecção infantil e de parcerias para o efeito, assim como a promoção de alterações no seio da sociedade.