Pessoas transportadas sem condições e fronteiras fechadas geram indignação de muitos. Um regresso a casa pouco feliz e precipitado
Pessoas transportadas sem condições e fronteiras fechadas geram indignação de muitos. Um regresso a casa pouco feliz e precipitadoComplica-se a situação nas fronteiras da República Democrática do Congo (RDC)com angola. Cidadãos angolanos, residentes ilegais no país, são apressados a abandonar o território e regressar a angola. Há relatos de jovens expulsos da escola e desapossados dos seus bens. Uma reacção que surge em formato de resposta à decisão do governo angolano de repatriar os refugiados e ilegais congoleses do seu território.
Os jornais locais têm noticiado as más condições em que decorrem as acções de repatriamento. Os congoleses são transportados em camiões até à fronteira, amontoados e em más condições de higiene. Propagam-se doenças epidémicas como a diarreia, entre as populações reconduzidas ao seu país de origem. Há ainda registo de desentendimentos em Massabi, localidade angolana que partilha uma vasta área fronteiriça com o Kouilou [RDC]. a região, localizada a 90 quilómetros de Cabinda, é um dos principais pontos de entrada de ilegais congoleses em angola. Os postos da fronteira foram encerrados, impedindo muitos angolanos de regressar às suas terras. a inquietação da população começou a aumentar à medida que começaram a faltar bens de primeira necessidade.