O dirigente guineense tinha prometido não se candidatar às próximas eleições. actualmente, considera que a sua saída irá impedir o processo de paz no país
O dirigente guineense tinha prometido não se candidatar às próximas eleições. actualmente, considera que a sua saída irá impedir o processo de paz no paísO capitão Moussa Dadis Camara continua a rejeitar qualquer responsabilidade em relação ao massacre ocorrido durante uma manifestação na capital, Conakry. O chefe da junta militar da Guiné-Conakry apresentou as suas condolências às famílias das vítimas e apelou os seus opositores ao diálogo. a oposição ao governo, que reúne partidos políticos, sindicatos e sociedade civil, pedem a intervenção de uma força de paz internacional.
a comunidade internacional e o povo guineense exigem que o dirigente não se apresente às eleições de Janeiro de 2010. Dadis Camara considera que, sem ele, o país não conseguirá alcançar a paz. Diz estar entre a espada e a parede: entre os militares e o povo. O exército tomará o poder se eu o deixar – explica, citado pelo jornal afrik.com. O povo está dividido entre aqueles que o apoiam e os que exigem a sua retirada. Se eu abandonar o poder hoje, a Guiné não vai conseguirá viver em paz, defende.
Num recente comunicado, a junta no poder a anunciou a formação de um governo de união nacional que reunisse todos os partidos políticos e se encarregasse de fazer a transição política. Segundo a mesma fonte,a medida já foi rejeitada por um dos partidos da oposição. Outra resolução assumida é a abertura de um inquérito sobre os acontecimentos de 28 de Setembro último. Segundo a sociedade civil guineense e comunicação internacional, 157 pessoas morreram numa manifestação reprimida com violência pelos militares. a investigação será acompanhada pelas Nações Unidas.