Tribunal mantém condenação de aung Suu Kyi. Recurso apresentado pela líder da oposição birmanesa foi recusado, mantendo-a fora das eleições previstas para 2010
Tribunal mantém condenação de aung Suu Kyi. Recurso apresentado pela líder da oposição birmanesa foi recusado, mantendo-a fora das eleições previstas para 2010Um tribunal de Rangum recusou o recurso apresentado por aung San Suu Kyi que contestava a sua condenação a mais 18 meses de prisão domiciliária. a informação veiculada pela Lusa provém de fontes governamentais e dos advogados dela. a laureada com o prémio Nobel da Paz, de 64 anos, foi condenada em agosto a três anos de prisão e trabalhos forçados. Era acusada de ter dado abrigo a um norte-americano que conseguiu chegar a nado a sua casa, situada nas margens de um lago, em Rangum.
a pena foi comutada em 18 meses de prisão domiciliária. Deste modo a Nobel da Paz fica excluída de participar nas eleições previstas para 2010. O tribunal rejeitou o recurso, mas vamos levar o caso ao Tribunal Supremo, disse Nyan Win, um dos advogados de aung San Suu Kyi e porta-voz do seu partido, a Liga Nacional para a Democracia (LND). as autoridades birmanesas reforçaram a segurança junto ao tribunal, onde foram colocados efectivos da polícia anti-motim.
a LND venceu as eleições de 1990, mas a Junta Militar no poder na Birmânia (Myanmar) nunca reconheceu os resultados e impediu aung San Suu Kyi de assumir a chefia do governo. a líder birmanesa passou cerca de 14 dos últimos 20 anos em prisão domiciliária.