Os protestos têm sido reprimidos com violência. a amnistia Internacional exorta as autoridades a acabar com a violência e repressão, para evitar um agravamento da situação
Os protestos têm sido reprimidos com violência. a amnistia Internacional exorta as autoridades a acabar com a violência e repressão, para evitar um agravamento da situação a amnistia Internacional (aI) manifesta sua preocupação com os manifestantes hondurenhos. a organização tem sido informada de vários casos de agressões praticadas por polícias contra civis. Denuncia ainda umacentena de detenções em Tegucigalpa, na capital, e acções que pretendem intimidar activistas dos direitos humanos.
Os direitos fundamentais do ser humano e o estado de direito em Honduras estão em perigo – alerta a aI. a situação é pura e simplesmente alarmante. as agressões aos defensores dos direitos humanos, as violências contra manifestantes, detenções massivas mostram que os direitos humanos e o estado de direito estão gravemente ameaçados, declara Susan Lee, directora da organização para a região americana.
a 22 de Setembro, inúmeros cidadãos reuniram-se numa manifestação em frente à embaixada do Brasil. aí se encontra, desde 21 de Setembro, o presidente legítimo do país, Manuel zelaya, que foi destituído do cargo, após um golpe de estado. Durante a manifestação, uma dezena de polícias atiraram bombas lacrimogêneas para dentro de um dos urbanística, onde se encontrava uma centena de pessoas, inclusive crianças.
além da violência contra os civis, registaram-se também vários casos de censura e interrupçãode emissões sobre os recentes acontecimentos em Honduras. a amnistia Internacional exorta as autoridades a acabarem com a política de repressão e violência. apelamos à comunidade internacional a procurar uma solução, com urgência, antes que o Honduras caia numa crise dos direitos humanos ainda mais grave, afirmou Susan Lee.