a instabilidade aumentou desde o início de 2009, mas o apoio humanitário é quase inexistente. aumentaram os conflitos, ataques de grupos rebeldes e há mais refugiados sem protecção
a instabilidade aumentou desde o início de 2009, mas o apoio humanitário é quase inexistente. aumentaram os conflitos, ataques de grupos rebeldes e há mais refugiados sem protecçãoNa República Centro africana, falta ajuda humanitária quando ela é extremamente necessária. O país está classificado como o segundo mais pobre do mundo, a seguir à Serra Leoa. Os conflitos étnicos no nordeste e os ataques de rebeldes ugandeses no sudeste, obrigam milhares de pessoas a fugirem das suas aldeias. Às populações deslocadas, faltam-lhes bens primários: alimentação, abrigos, entre outros. a situação tem vindo a piorar nestes últimos meses, o que levou 180 mil pessoas a refugiar-se no Chade, país vizinho, desde o início de 2009, adianta o jornal afrik.com.
Catherine Bragg, coordenadora das Nações Unidas, diz que a situação humanitária da República Centro africana é única. as instituições governamentais estão praticamente ausentes de Bangui [capital], a insegurança épermanente e as forças de segurança muito fracas. a situação vem favorecer a actuação de grupos rebeldes, que se aproveitam da situação.
a crise global afectou mais seriamente o país do que as outras nações africanas, sendo as zonas mineiras do sudeste as mais atingidas. além dos refugiados internos, há também um grande número de deslocados vindos da República Democrática do Congo (RDC), na sequência de ataques dos rebeldes, Exército de Resistência do Senhor. O grupo armado instalou-se no país e a sul do Sudão, após ter sofrido um ataque militar na RDC.
Segundo o jornal africano, receia-se que a instabilidade verificada, trave os frágeis progressos efectuados desde as eleições democráticas, em 2005. Põe-se ainda a hipótese de as tensões se agravarem com as próximas eleições de2010.