Mais que solidariedade precisam de oportunidades, defende uma associação de vítimas. a falta de meios é um entrave para as vítimas que desejam ser auto-sustentáveis
Mais que solidariedade precisam de oportunidades, defende uma associação de vítimas. a falta de meios é um entrave para as vítimas que desejam ser auto-sustentáveis a associação senegalesa das vítimas de minas pretende ajudar os seus membros a tornarem-se independentes, em vez de simplesmente lhes oferecer apoios básicos, informa a agência IRIN. as vítimas precisam de oportunidades e não só de caridade – consideram. O facto de uma pessoa estar ferida, não a impede de ser produtiva e participar no desenvolvimento do país, afirma o presidente, Bacary Diédhiou. Outro elemento, Mamady Gassama lembra: a ajuda externa não vai durar eternamente.
Para o jovem estudante, marcado por um acidente com engenhos explosivos, o problema não está nos ferimentos físicos que apresenta, mas na falta de meios de subsistência. O que interessa é que todos tenham a possibilidade de trabalhar e de melhorar as suas condições de vida, explica Mamady Gassama. a ajuda do Fundo das Nações Unidas para a Infância foi fundamental na continuação dos seus estudos. É importante que os sobreviventes participem activamente em todos os aspectos da vida, sendo a escola um deles – defende.
Os elementos da associação percorrem as terras do sul do país e previnem os habitantes sobre o perigo que representam as minas, que já conhecem bem. Tentam desta forma evitar que o número de vítimas aumente. ajudam as organizações não governamentais na procura de financiamento para as operações de limpeza do território, sensibilização da população e ajudaàs vítimas. Um dos projectos mais recentes da associação visa disponibilizar um terreno aos seus membros para o cultivo e criação de gado.