a melhor estratégia para a recristianização da Europa é a Igreja ser ela mesma. Implica uma «vivência ritual das verdades da fé», afirmou o reitor da Universidade Católica Portuguesa
a melhor estratégia para a recristianização da Europa é a Igreja ser ela mesma. Implica uma «vivência ritual das verdades da fé», afirmou o reitor da Universidade Católica Portuguesaaos cristãos é ainda pedido que saibam definir formas de actualização e de organização, no mundo actual, frisou Braga da Cruz, durante a conferência Uma Igreja aberta para o mundo. aos participantes das Jornadas missionárias, o professor lembrou que a caridade sempre foi o maior testemunho da presença de Deus no mundo. Ela é, portanto, um grande meio de recuperação da ascese e de reposição da fé e da esperança.
Contrariar o individualismo, pois vivemos individualmente juntos, em particular nas cidades, é necessário, defendeu o reitor. Importa, também opor-se a um consumismo hedonista, isto é, a permissividade de todas as experiências ao abrigo do bem-estar; e retomar o rito (sacralidade), ou seja, retomar a vivência ritual das verdades da fé, sublinhou Braga da Cruz.
Nesta Europa, em que passámos da hostilidade aberta contra a Igreja para uma ofensiva difusa e disfarçada que, sob a capa do respeito, vai afastando a religiosidade da vida social, os cristãos devem marcar a diferença, pelo testemunho público da sua fé. São exemplos como o de Rocco Bottiglione que a juventude mais precisa, disse. O deputado europeu foi excluído do cargo público porque defendeu abertamente as suas convicções religiosas.