Presidente zimbabueano amnistiou mulheres, jovens, reclusos em estado terminal e presos condenados até 38 meses que já tenham cumprido um quarto da pena
Presidente zimbabueano amnistiou mulheres, jovens, reclusos em estado terminal e presos condenados até 38 meses que já tenham cumprido um quarto da pena a directora dos Serviços Prisionais do Zimbabué, Elizabeth Banda, informou que já foram libertados 150 reclusos da prisão central de Harare. É o primeiro dos 46 estabelecimentos prisionais do Zimbabué a iniciar o programa da amnistia presidencial destinada a fazer face à falta de alimentos nas prisões. Mil e quinhentos presos serão libertados em todo o Zimbabué, revelou fonte oficial, citada pela Lusa. a medida não contempla os prisioneiros condenados por assassínio, violação ou conspiração contra o governo.
as prisões do Zimbabué são locais onde reina a penúria de alimentos, com alguns presos a morrer de diarreia e cólera. No início do mês, o Ministério da Justiça anunciou que Mugabe amnistiara 1. 544 prisioneiros, ou seja, mais de 10 por cento da população prisional, para fazer face à falta de alimentos nas prisões. O serviço penitenciário zimbabueano tem dificuldades em fornecer as rações aos presos, vestuário ou ainda transporte () Uma amnistia geral foi proposta como solução a curto prazo , explicou David Mangota, representante do Ministério, à agência de imprensa New Ziana.
Segundo a amnistia Internacional, um milhar de presos, num total de 12. 900, morreram nos seis primeiros meses do ano nas prisões sobrelotadas do Zimbabué. a Cruz Vermelha distribuiu, em Junho, ajuda alimentar, cobertores, medicamentos e sabão a milhares de detidos, vítimas de subnutrição e frequentemente atingidos pela cólera, tuberculose ou outras doenças contagiosas. até a água chegou a ser cortada na prisão de alta segurança de Khami em Bulawayo, a segunda cidade do país, por falta de pagamento das facturas.