« a acumulação de espaços requer uma presença constante, on line, à qual não estávamos habituados», afirmou o presidente da Comissão episcopal da cultura, bens culturais e comunicações sociais
« a acumulação de espaços requer uma presença constante, on line, à qual não estávamos habituados», afirmou o presidente da Comissão episcopal da cultura, bens culturais e comunicações sociaisManuel Clemente defendeu que a mensagem da Igreja não pode ser transmitida por uma única pessoa, já que ela não é monolítica. O que falta é o mediador, isto é, quem pegue na muita informação existente, já que não há falta de papel escrito sobre a presença da Igreja no espaço mediático. Na perspectiva do prelado portuense torna-se necessário pegar na informação produzida pelo Magistério da Igreja e traduzi-la por miúdos’ para as pessoas.
Mesmo que a Igreja tivesse um porta-voz oficial, que desse uma resposta possível, naquele momento, ela não seria a conclusão e a síntese do que a Igreja pensa sobre o assunto, sublinhou o bispo do Porto.
Na sua intervenção, nas Jornadas das comunicações sociais que decorreram ao longo de dois dias em Fátima, o prelado frisou que andamos todos à procura da melhor maneira de estar e ocupar o espaço mediático. Manuel Clemente lembrou ainda o exemplo de João Paulo II, um extremo comunicador, mas era ele. E pessoas destas não se encomendam, são antes, uma num milhão.