a divisão existente nos programas prejudica a luta contra violações dos direitos das crianças. a repartição de recursos obriga a privilegiar determinadas áreas ao invés de outras
a divisão existente nos programas prejudica a luta contra violações dos direitos das crianças. a repartição de recursos obriga a privilegiar determinadas áreas ao invés de outrasO Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF)exorta os governos, doadores, e organizações a reforçarem a luta contra o tráfico de crianças e outras violações dos direitos das crianças. Um estudo intitulado O tráfico de crianças no leste e sudeste da Ásia, revela que ainda muito sepode fazer. Sete países foram avaliados. São elesa China,Indonésia, Laos, Malásia, Filipinas, Tailândia e Vietname. Registam-se esforços notáveis, nomeadamente em reformas legislativas e políticas. Porém, a falta de recursos ou coordenação traduz-se numa diminuta aplicação das normas.
Um dos grandes problemas, levantados pela UNICEF, consiste na divisão da resposta dada aos problemas das crianças e respectivos programasde erradicação. as principais vulnerabilidades que colocam as crianças em risco face a estas situações devem ser enfrentadas em conjunto e não separadamente, defende anupama Rao Singh, directora regional da UNICEF. Existem dezenas de programas para o tráfico de menores, trabalho infantil, exploração sexual, violência contra as crianças. Este facto traduz-se na repartição de recursos financeiros, sobrecarrega os recursos humanos, e pressiona a já limitada capacidade para acompanhar as novas leis, regulamentos, (), explica a responsável.
O apoio fornecido pelos doadores acaba por ser canalizado para determinada área dos direitos das crianças, em detrimento de outras. a tendência preocupa a organização, que considera o métodoinadequado. São questões relacionadas e dependentes umas das outras. Os motivos que estão na origem do tráfico são os mesmos que incentivam situações de violência ou exploração – recorda. Podemos dar o exemplo da pobreza, instabilidade familiar efalta de acesso a serviços de educação. O estudo aponta ainda para a introdução de sistemas nacionais de protecção infantil. Se a abordagem das vulnerabilidades das crianças nesta região for abrangente e sistémica, o tráfico, tal como outras violações, pode ser prevenido de uma maneira mais eficaz e atempada, defende a organização, num recente comunicado.