Uma mulher foi condenada a ser espancada, por consumir álcool em público. as autoridades voltaram atrás na decisão tomada, o que a amnistia Internacional aprova
Uma mulher foi condenada a ser espancada, por consumir álcool em público. as autoridades voltaram atrás na decisão tomada, o que a amnistia Internacional aprova a Malásia suspendeu indefinidamente a sanção dada a uma mulher muçulmana, por ter consumido álcool em público. Kartika Shukarno tinha sido condenada a ser espancada com um bastão. a amnistia Internacional felicita a decisão das autoridades e exorta o país a abandonar a prática. O caso mostra-nos o uso recorrente da bastonada e chicotadas para punir pessoas no país – afirma o director da organização, para a Ásia e Oceânia. Desde 2002, mais de 35 mil pessoas, na maioria emigrantes ilegais, foram sujeitos a esta sanções, declarou Sam Zarifi.
a mulher de 32 anos assumiu ter consumido bebidas alcoólicas num hotel e não recorreu da sentença. Foi ainda condenada ao pagamento de uma multa de 1000 euros, por um tribunal do estado de Pahang, onde vigora a Charia. a bastonada é uma punição cruel, desumana, degradante e proibida pelas normas do direito internacional em questões de direitos humanos. O governo deve abolí-la em qualquer situação, indica o director da aI.
Só os muçulmanos estão sujeitos a este tipo de sanções. Representam 60 por cento da população. Em certas regiões da Malásia tal como no Sudão, vigora a Charia, lei religiosa islâmica. a pena está prevista para punir 40 infracções a título complementar.