Cláudia é o nome da revista que lançou, recentemente, uma campanha contra o preconceito na sociedade brasileira. Mulheres de raça negra e indígenas são as mais afectadas
Cláudia é o nome da revista que lançou, recentemente, uma campanha contra o preconceito na sociedade brasileira. Mulheres de raça negra e indígenas são as mais afectadas a revista brasileira lançou uma campanha de três meses Pelo fim do racismo. a acção conta com o apoio do Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para as Mulheres (UNIFEM). Pretende promover o debate sobre as desigualdades raciais no Brasil, onde as indígenas e negras sofrem vários preconceitos. a acção apresentará testemunhos de artistas, políticos e outras importantes figuras negras, sobre a luta pela igualdade no país.
É muito importante vincular temas sobre a discriminação de género à questão racial e étnica. Para as mulheres negras, indígenas, e todas as mulheres brasileiras, existem formas diferentes de discriminação, assegura Rebecca Reichmann Tavarez. O resultado é que todas estas formas de preconceito prejudicam as possibilidades de acesso destas mulheres à educação, saúde e emprego , atesta a directora da UNIFEM, no Brasil.
Os interessados na campanha poderão participar através do sítio da revista Cláudia. Uma das principais figuras da acção anti-racismo é a actriz Taís araújo. Trata-se da primeira negra a protagonizar uma novela brasileira, em horário nobre. Consciente da responsabilidade afirma: É um passo importante que vai melhorar a minha vida, a dos meus filhos e a de todos os negros. Num país preconceituoso como o nosso, não há como negar que o meu trabalho tem uma função social, considera a jovem mulher.