Uma nova descoberta mostra que ainda há muito por investigar – defende um professor sul-africano. é necessário conhecer melhor o que está na origem da epidemia
Uma nova descoberta mostra que ainda há muito por investigar – defende um professor sul-africano. é necessário conhecer melhor o que está na origem da epidemiaUma nova espécie de mosquito foi descoberta, recentemente, por investigadores sul-africanos. Os especialistas não descartam a hipótese de o mosquito ser mais um transmissor de paludismo, divulga a agência Irin. Uma grande parte dos mosquitos de África não são estudados. a República Democrática do Congo é uma vasta região, não explorada, revela Maureen Coetzee, autora da descoberta. a professora universitária defende a importância do estudo das espécies no combate à doença.compreender os vectores é absolutamente necessário; se não as estudarmos, nunca avançaremos na luta contra o paludismo, afirma.
O mosquito aproxima-se muito do grupo de anopheles funestus, principal responsável pela transmissão da doença. É necessário, no entanto, uma maior investigação para averiguar a veracidade das suspeitas. Em caso de confirmação, terão de ser elaboradas estratégias, para impedir o impacto. Há uma lista de 140 espécies, localizadas no continente africano, conhecidas dos cientistas. apesar dos 100 anos de investigação, continua a saber-se pouco sobre os mosquitos transmissores de paludismo – considera Maureen Coetzee. ainda temos muito que aprender, confessa.
a Organização Mundial da Saúde (OMS) considerou que, em 2008, o paludismo se tinha tornado uma epidemia, em 109 países. 45 deles, localizados no continente africano. Em 3,3 mil milhões de pessoas em risco, em 2006, a OMS aponta para 247 milhões de casos desta doença e cerca de um milhão de óbitos. Os tratamentos passam pela utilização de redes mosquiteiras, como forma de prevenção, e toma de medicamentos. a falta deles pode resultar na morte rápida dos doentes, na sequência de problemas respiratórios.