é urgente repensar a identidade do sacerdote que vive numa cultura profundamente marcada pelo relativismo que recusa valores fundamentais, considera o presidente da Comissão Episcopal Portuguesa
é urgente repensar a identidade do sacerdote que vive numa cultura profundamente marcada pelo relativismo que recusa valores fundamentais, considera o presidente da Comissão Episcopal PortuguesaJorge Ortiga defendeu que o sacerdote é chamado a propor ou a re-propor o Senhor da Vida (… ) neste tempo e nesta condição humana. aos mais de 750 congressistas do VI Simpósio do clero, o arcebispo primaz de Braga sublinhou a condição do presbítero: é um ministério e a sua vida inserida na sociedade.
Na abertura dos trabalhos, o prelado frisou que os sacerdotes devem ser só e apenas, servos de Cristo, para sermos servos dos irmãos. O presidente da Comissão Episcopal Portuguesa (CEP) referiu-se à dificuldade da vivência comunitária e defendeu que criar unidade não é fácil. Só a união com Deus cria condições para a vida comunitária.
aos presbíteros, diáconos e seminaristas de todo o país, diocesanos e de institutos, apontou a necessidade de criar vínculos de caridade apostólica, entre os sacerdotes. além da formação, necessitamos de uma espiritualidade profunda, séria, consistente, marcada pela comunhão. Só assim seremos sacerdotes felizes à missão que nos foi confiada. No final, expressou o desejo que os congressistas possam vir a ser fermento nas suas dioceses e paróquias, isto é, testemunhos vivos da felicidade no sacerdócio que convida outros.
O trabalho do clero não é burocrático, administrativo ou estatístico mas um serviço querido por Deus, frisou o presidente da Comissão Episcopal Vocações e Ministérios. antónio Francisco dos Santos defendeu que, sem o sacerdócio não havia Eucaristia, Missão, e a própria Igreja.
a formação do sacerdote, sublinhou, não se deve limitar ao seminário onde se forma até ser padre, mas antes, a formação permanente é intrínseca ao dom divino. Nos dias de hoje, considera o bispo de aveiro, nada nos é indiferente e nada nos deve deixar insensíveis. antónio Francisco dos Santos considera que a santidade do sacerdote é uma das chaves da nova evangelização.