a amnistia Internacional lamenta a recente execução de dois homens, na Tailândia, após seis anos de interrupção. O país contraria assim a tendência mundial
a amnistia Internacional lamenta a recente execução de dois homens, na Tailândia, após seis anos de interrupção. O país contraria assim a tendência mundialNo último 24 de agosto, dois traficantes de droga foram executados numa prisão de Bangkwang, no centro da Tailândia. Bundit Jaroenwanit, de 45 anos de idade, e Jirawat Poompreuk, com 52, tinham sido condenados à morte em 2001. Os detidos foram alertados, com apenas uma hora de antecedência, do momento da sentença. a pena capital não era aplicada desde 2003.
ao longo destes anos, a Tailândia manteve a sentença, mas não executou ninguém, o que era encarado como um sinal positivo. O comité das Nações Unidas para os Direitos Humanos, em 2005, alertava para o facto da pena de morte não se limitar aos crimes mais graves, mas também ser utilizada em casos como tráfico de estupefacientes. Na Ásia, em 16 estados, existem leis que estipulam a pena capital para os culpados desse género de crime. a aI aponta para a Malásia, Tailândia e Singapur como os países que mais recorrem à sentença, para punir traficantes.
O mundo avança no sentido da abolição da pena de morte. Burundi, Togo e Novo México (Estados Unidos da américa) extinguiram a pena, recentemente. a organização lembra que a sanção não diminui a criminalidade e apela o governo tailandês a seguir o exemplo. Considera as últimas condenações um grande recuo, perante os esforços verificados a nível mundial.