países africanos exigem participar nas negociações sobre alterações climáticas. Reclamam compensação pelos malefí­cios no continente mais pobre do mundo
países africanos exigem participar nas negociações sobre alterações climáticas. Reclamam compensação pelos malefí­cios no continente mais pobre do mundoO presidente da Comissão da União africana (Ua), Jean Ping, defendeu hoje que a África deve envolver-se activamente nas negociações sobre as alterações climáticas na busca de respostas globais. Só desse modo os seus interesses podem ser defendidos. a tomada de posição deu-se no âmbito da reunião de líderes e peritos africanos sobre alterações climáticas que se realiza na sede da União africana, em adis abeba. O encontro destina-se a preparar a cimeira que as Nações Unidas irão realizar sobre o tema, em Dezembro, em Copenhaga.
a África contribui muito pouco para a emissão de gases com efeito de estufa responsáveis pelo aquecimento global. Mas, segundo os peritos, será o continente mais afectado pelas secas, inundações e aumento no nível dos mares que se prevêem, se as alterações climáticas não forem controladas. as aspirações africanas de desenvolvimento estarão em perigo, a menos que se adoptem medidas urgentes para enfrentar os problemas das alterações climáticas, afirmou Jean Ping na abertura da conferência em addis abeba.
a alteração climática afectará fundamentalmente a produtividade, aumentará a incidência das doenças e a pobreza e desencadeará conflitos e guerras, vincou o presidente da Comissão da União africana. São alguns dos efeitos nocivos que o fenómeno arrastará para África. Os líderes de África pedirão às nações industrializadas 67 mil milhões de dólares por ano em compensação pelo impacto do aquecimento global no continente mais pobre do mundo. Segundo as fontes, no caso de ser aprovada, a resolução prevê que os pagamentos anuais comecem a ser pagos a partir de 2020.