Iniciativa lançada durante a Semana Mundial da Água quer estabelecer “padrões globais para gestão eficiente”. Visa contrariar a crescente poluição dos rios
Iniciativa lançada durante a Semana Mundial da Água quer estabelecer “padrões globais para gestão eficiente”. Visa contrariar a crescente poluição dos riosLíderes e especialistas internacionais estiveram reunidos, na Suécia, desde segunda-feira em torno das questões da água. Termina hoje, 22 agosto, uma semana em que se pretendeu estabelecer padrões globais para a gestão da água para mitigar a ameaça global de pressão sobre este recurso, a crescente poluição dos rios e o declínio das espécies de água doce. as organizações pretenderam reunir sectores governamentais, Círculo e industriais para avaliar e estabelecer um conjunto claro de padrões, e um sistema de certificação de uso eficiente e real da água.
Muitos rios e lagos do mundo estão poluídos ou em risco de secar. São situações que conduzem à falta de acesso a água limpa para consumo e uso sanitário, bem como à grave redução das espécies aquáticas de água doce. aproximadamente 1,4 mil milhões de pessoas vivem actualmente em áreas dependentes de recursos hídricos de rios que estão em risco de secar. Os especialistas lembraram que a procura de água nas cidades, na agricultura e na indústria já é em várias regiões quase insustentável. Esta situação deve piorar nos próximos anos devido às alterações climáticas.
Os participantes lembraram que mais de dois mil milhões de pessoas em todo o mundo continuam a viver sem instalações sanitárias. É necessário tomar medidas urgentes para resolver os problemas urbanísticos relativos à canalização e ao acesso à água potável nos grandes aglomerados populacionais de África e Ásia. Nesse sentido, a declaração final de Estocolmo, aprovada sexta-feira, requer que o novo acordo global pós-Quioto inclua o papel da água como elemento chave para medir os efeitos do fenómeno climático.
O tema da utilização das chamadas águas transnacionais também esteve em debate. Tem sido motivo de disputa entre diversos países que querem assegurar os recursos hídricos para si. Para resolver futuras disputas, os peritos defenderam a importância de estabelecer acordos internacionais que regulamentem o uso da água além das fronteiras.