O documento é de extrema importância para a vida das populações deslocadas. Sem ele, não podem deslocar-se livremente, nem podem aceder a serviços sociais
O documento é de extrema importância para a vida das populações deslocadas. Sem ele, não podem deslocar-se livremente, nem podem aceder a serviços sociaisO governo do Equador desenvolve uma campanha de Registo ampliado junto dos refugiados, estabelecidos na província de Sucumbios, na fronteira com a Colômbia. Visa atribuir o estatuto de refugiado e documentos identificativos a 130 mil deslocados, que precisam de protecção internacional. Conta com o apoio do alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (aCNUR). Entre Março e Junho, registaram-se 11 mil pessoas, na província de Esmeraldas, a noroeste do país.
a região de Sucumbios reúne muitos deslocados colombianos, que fugiram dos conflitos sangrentos do seu país. Vivem com dificuldades, devido ao limitado acesso aos serviços básicos. O processo de entrega de vistos pelo Governo equatoriano reforça a presença do estado na zona, o que contribui para a protecção dos refugiados, assegurou o representante da aCNUR, no Equador. a falta do documento condicionava fortemente a vida de milhares de pessoas. agora, os refugiados podem movimentar-se livremente e alcançar os centros de saúde, escolas e outros serviços, adiantou Luís Varese.
O processo devolveu a alegria a uma refugiada que esperava, há anos, pelo documento. Sem o visto não poderia passar pelos controles do exército, para poder deslocar-se a Lago agrio, cidade da região amazónica do Equador. a mulher de 50 anos vai, finalmente, poder visitar o seu filho que não vê há anos, estabelecido na localidade.