é celebrado o primeiro Dia internacional da ajuda humanitária, seis anos depois da morte de elementos das Nações Unidas num atentado, em Bagdad
é celebrado o primeiro Dia internacional da ajuda humanitária, seis anos depois da morte de elementos das Nações Unidas num atentado, em BagdadOs trabalhadores humanitários deixaram de ser vítimas acidentais para passarem a ser alvos directos durante o seu trabalho em zonas de conflito, alerta o presidente da assistência Médica Internacional (aMI). Fernando Nobre considera que é preciso convencer as populações de que as agências humanitárias nada têm a ver com os contingentes militares. Deixar bem claro no terreno que somos instituições civis e tentar distanciar-se ao máximo da presença militar, aconselhou, em declarações à TSF.
O médico recordou ainda que o bom senso das agências humanitárias também é importante como no caso em que as forças norte-americanas pediram à aMI que ocupasse uma posição na fronteira entre o Irão e o Iraque. Somos temerários mas não loucos, disse na altura.
O primeiro Dia internacional da ajuda humanitária é celebrado, esta quarta-feira, 19 de agosto, depois da morte de Sérgio Vieira de Mello e outros 22 elementos das nações Unidas (ONU) num atentado ocorrido em Bagdad, em 2003. a cerimónia de tributo a todos os trabalhadores humanitários do mundo, culminará com um concerto, em Genebra.
O director-geral das Nações Unidas, Sergei Ordzhonikidze, o alto-comissário das Nações Unidas para os Refugiados, antónio Guterres, a vice-presidente permanente do Comité Internacional da Cruz Vermelha, Christine Beerli, e a vice-presidente da Fundação Sérgio Vieira de Mello, annie Vieira de Mello, são algumas das personalidades confirmadas.