a violência no país obriga milhares a fugirem para o Sudão, onde já existem inúmeros refugiados internos. agências humanitárias não conseguem auxiliar todos os necessitados
a violência no país obriga milhares a fugirem para o Sudão, onde já existem inúmeros refugiados internos. agências humanitárias não conseguem auxiliar todos os necessitadosUma nova vaga de violência na República Democrática do Congo (RDC)obrigou mais 1200 civis a abandonarem assuas terras, recentemente. Só noúltimo mês, o Exército de Resistência do Senhor, grupo rebelde, procedeu a 55 ataques em aldeias do nordeste do Congo. No último ano, mataram 1273 pessoas e raptaram mais de 2000 mil pessoas, em grande parte crianças. Dezenas de milhares de famílias fogem para outras localidades, em busca de uma maior segurança. Procuram auxílio junto de familiares, abrigam-seem igrejas ou outros estabelecimentos públicos. Contudo, enfrentam grandes dificuldades. Entre elas, a falta de bens primários, como a água potável e medicamentos.
O alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (aCNUR) e agências humanitárias só conseguiram assistir metade das populações deslocadas. a insegurança e estradas sem condições dificultam o acesso aos refugiados. É necessário e urgente aumentar as ajudas humanitárias – declarou o porta-voz, andrej Mahecic. Em Julho, o aCNUR distribuiu redes mosquiteiras, material para abrigos temporários e kits de assistência, que incluem sacos de cama, para 1074 famílias, nas regiões de Duru e Nangwakasa, perto da fronteira da República Centro africana.
Os países mais pobres abrigam 80 por cento do total de refugiados no mundo. É uma sobrecarga para países menos capazes de fornecer apoio internacional. Os ataques perpetuados pelos rebeldes no RD Congo afectam os países vizinhos. O Sudão é um deles. Foi dos países com mais solicitações de refúgio, em 2008. Dados da aCNUR apontam para 35,1 mil pedidos. Desde Novembro, a região sul já acolheu 16500 pessoas. Nos últimos três meses, mais 2000 congoleses fugiram para o Sudão.