O dirigente actual de Honduras pede imparcialidade, na avaliação. Mortes, torturas, casos de censura têm ocorrido desde que o presidente legítimo, Manuel Zelaya, foi expulso
O dirigente actual de Honduras pede imparcialidade, na avaliação. Mortes, torturas, casos de censura têm ocorrido desde que o presidente legítimo, Manuel Zelaya, foi expulso a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH)vai avaliar a situação de Honduras, entre 17 (hoje)e 21 de agosto. Desde o golpe de estado ocorrido a 28 de Junho, o país registou graves violações aos direitos do homem, como mortes durante os protestos, assassínio de jornalistas e censura a órgãos de comunicação. Os membros da comissão irão visitar prisões, entrevistar empresas, instituições, civis e terão acesso a variadas informações. Segundo a agência adital,o resultado da investigação será divulgado à comunidade internacional.
O presidente em funções de Honduras, Roberto Micheletti, pediu aos representantes do CIDH que o inquérito decorresse com imparcialidade, assegurando que não quer esconder nada da delegação. O dirigente hondurenho impôs uma condição à presença do organismo no país. Exigiu que o secretário-geral da Organização dos Estados americanos somente participasse na avaliação como observador. acusa Miguel Insulza de não ter sido neutro na apresentação do relatório que originou a suspensão de Honduras da organização.