Não houve nenhuma investigação séria sobre graves crimes, cometidos durante os confrontos armados. além de impunes, os responsáveis ocupam cargos relevantes
Não houve nenhuma investigação séria sobre graves crimes, cometidos durante os confrontos armados. além de impunes, os responsáveis ocupam cargos relevantesO Governo do Burundi deveria responsabilizar os autores de crimes de guerra e crimes contra a humanidade, declarou a Human Rights Watch’, pela ocasião do 5º aniversário do massacre de Gatumba. 150 congoleses perderam a vida num ataque de rebeldes das Forças Nacionais para a Libertação (FNL) a um campo de refugiados. Crimes atrozes foram cometidos contra os civis. as vítimase suas famílias têm o direito de verjulgados os autores desses delitos, defendeu Corinne Dufka, investigadora da organização de defesa para os direitos humanos.
O governo pouco tem feito para punir os culpados. O FNL tornou-se partido político, em abril. Membros do Conselho Nacional para a Defesa da Democracia, actualmente no poder, são acusados do assassínio decentenas de civis tutsis, em 2006. Ex-membros do exército continuam a ocupar cargos importantes no país. Responsáveis por graves crimes podem estar a exercer funções de alta responsabilidade em órgãos de defesa ou executivos, no Burundi.
a maioria dos rebeldes e soldados, detidos durante os conflitos, acabaram por ser libertados por decreto presidencial. O documento conferia uma imunidade provisória aos autores de crimes políticos. as autoridades rejeitam o apelo das Nações Unidas para a nomeação de um procurador independente para a justiça. Tardam em cumprir a promessa de criação de uma comissão para a verdade e reconciliação. É necessária uma investigação séria sobre um conflito de 16 anos, entre forças do exército e grupos rebeldes. Teve o seu fim em 2009,somando milhares de pessoas mortas, torturadas e violadas.