a pena capital ainda não foi abolida. Contudo, o governo mostra-se determinado em desvalorizar a sentença, o que é um avanço importante
a pena capital ainda não foi abolida. Contudo, o governo mostra-se determinado em desvalorizar a sentença, o que é um avanço importanteO presidente do Quénia retirou a pena de morte a 4000 pessoas, na semana passada. Os condenados ficam agora sujeitos à sentença de prisão perpétua. Mwai Kibaki declarou que a permanência prolongada nos corredores da morte causa um grande sofrimento psíquico. Exigiu ao governo a realização de um estudo sobre a influência da pena capitalna criminalidade. Contudo, lembrou que a pena de morte continua prevista na legislação do país.
a amnistia Internacional (aI) congratulou-se com a decisão do presidente queniano. Trata-se de uma evolução naáreados direitos humanos, no Quénia. Esperemos que os estudos comprovem que a pena de morte não é dissuasiva [perante o crime], mas sim desumana e aplicada injustamente, em muitas das vezes, afirmou Piers Bannister, membro da organização.
O país não procedeu a nenhuma execução, nos últimos 22 anos. Já em 2003, o governo tinha tomado a mesma iniciativa, com a revogação de 223 condenações à morte. Em 2005, o governo mostrava-se determinado em extinguir a sentença, apesar da oposição do parlamento. Chegou a altura do Quénia juntar-se ao conjunto de países que aboliram a pena de morte, considerou o responsável da aI.